A associação Juventude Marial Vicentina é o fruto de um desejo revelado por Maria em 1830 a Catarina Labouré, filha da caridade.
Tendo sido iniciados em Paris, nos colégios internos das filhas da caridade com o objectivo de ajudar a Juventude, o movimento foi crescendo e em 1847, 17 anos após o pedido de Nossa Senhora o Papa Pio IX reconheceu o esforço que se vinha a fazer e aprovou a associação com o nome de Associação da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem.
O movimento foi crescendo dentro de França e fora desta, levado pelas filhas da Caridade e pelos padres Vicentinos espalhados pelo mundo e existe hoje nos 5 continentes.
JMV é um modo de ser cristão hoje, na Igreja rejuvenescida e enriquecida pela diversidade dos carismas que o Espírito Santo vai suscitando através dos tempos.
O nosso objectivo é:Educar na Fé e na vida de oração os seus membros; suscitar o espírito missionário e o apostolado em favor dos Pobres, vítimas da pobreza espiritual e material especialmente jovens; preparar os membros para colaborarem no seio da Igreja e da sociedade com os agentes da pastoral; trabalhar na promoção dos seus associados e na ajuda à melhoria da sociedade.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Companhia das Filhas da Caridade

A Companhia das Filhas da Caridade foi fundada em 29 de novembro de 1633, em Paris, por Vicente de Paulo e Luísa de Marillac, com o objetivo de servir a todos que sofrem. Em 1668, a Companhia teve sua aprovação junto ao Papa Clemente IX, após 35 anos de trabalho em favor dos pobres, tornando-se então, uma das primeiras iniciativas de vida consagrada, autorizada pela Igreja, a trabalhar pelo povo, fora da clausura.
 É num contexto de grande injustiça e miséria que surge a Companhia das Filhas da Caridade, um verdadeiro sopro de Deus que inspirou Vicente e Luisa a Buscarem formas de Atenuar tanto sofrimento. Os fundadores da companhia não recuavam diante dos inimigos e, pacientemente, aguardavam o momento certo de levar conforto a quem precisasse. Crianças abandonadas, doentes de todo o gênero, idosos desamparados, loucos, juventude pobre, mães solteiras, feridos em guerras, tinham a quem recorrer.    As Filhas da Caridade cuidavam daqueles que estavam excluídos da sociedade e procuravam fazer com que os nobres ouvissem o lamento dos pobres, zelando pelo respeito e a dignidade de todo ser humano.
O trabalho da Companhia foi assumindo tanta importância que além do auxílio dos pobres, saciando a fome e cuidando da saúde, procurou-se criar mais chances de uma vida melhor para o povo, através da educação. Com as irmãs, o povo aprendeu a ler e escrever. Margarida Naseau foi a primeira jovem que se apresentou para o serviço dos Pobres, tornando-se Filha da Caridade. A companhia alcançou uma rápida expansão em todas as regiões da França. E, com este crescimento, pôde enviar suas sementes a outros países
Em 1652, a Companhia envia as primeiras Irmãs para a Polônia, e logo passaria a atuar em quase todos os países do continente europeu. Ásia e África vieram a seguir e, em pouco tempo, as Filhas da Caridade abraçavam o mundo com seu amor e dedicação.
A primeira casa das Filhas da Caridade ficava no norte de Paris e assim permaneceu até a Revolução Francesa. Em 1815, a Casa Mãe foi transferida para a rua “du Bac”, onde foi erguida uma capela que atrai, até hoje, peregrinos de todo o mundo. Esta capela e toda a obra realizada até então pelas Filhas da Caridade foram iluminadas por acontecimentos que trouxeram um novo alento para todas as pessoas de fé: as aparições da Santíssima Virgem a uma noviça chamada Catarina Labouré...
No Brasil, a Companhia das Filhas da Caridade é Constituída por seis Províncias, sediadas no Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Amazônia, englobando todos os estados do país. Cada uma dessas Províncias tem um Padre Diretor, pertencente à Congregação da Missão nomeado pelo Superior Geral, após consulta às Irmãs das respectivas Províncias. Em todo o Brasil, as Filhas da Caridade mantêm 260 Casas, onde trabalham cerca de mil e oitocentas Irmãs.
O Serviço dos Pobres, que compreende assistência material e espiritual nas áreas de saúde, educação, serviço social e trabalhos em meios populares, é exercido com zelo desde que as Irmãs chegaram ao País. Dentro da filosofia vicentina e procurando adaptar-se aos novos tempos, as Filhas da Caridade buscam, também, a promoção e valorização do ser humano, através da formação da consciência de cada um. As Filhas da Caridade procuram estar junto aos Pobres, inserindo-se, muitas vezes, em seu meio, buscando atender às necessidades mais prementes. Este serviço exige desdobramentos e uma grande dose de criatividade para adaptar os diversos trabalhos às particularidades regionais.
Desde 1849 no país, as Filhas da Caridade deram uma grande parcela de contribuição à formação cristã e educacional do povo brasileiro, além de representam um constante esforço em prol das comunidades carentes e em defesa dos Pobres do Brasil.


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