A associação Juventude Marial Vicentina é o fruto de um desejo revelado por Maria em 1830 a Catarina Labouré, filha da caridade.
Tendo sido iniciados em Paris, nos colégios internos das filhas da caridade com o objectivo de ajudar a Juventude, o movimento foi crescendo e em 1847, 17 anos após o pedido de Nossa Senhora o Papa Pio IX reconheceu o esforço que se vinha a fazer e aprovou a associação com o nome de Associação da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem.
O movimento foi crescendo dentro de França e fora desta, levado pelas filhas da Caridade e pelos padres Vicentinos espalhados pelo mundo e existe hoje nos 5 continentes.
JMV é um modo de ser cristão hoje, na Igreja rejuvenescida e enriquecida pela diversidade dos carismas que o Espírito Santo vai suscitando através dos tempos.
O nosso objectivo é:Educar na Fé e na vida de oração os seus membros; suscitar o espírito missionário e o apostolado em favor dos Pobres, vítimas da pobreza espiritual e material especialmente jovens; preparar os membros para colaborarem no seio da Igreja e da sociedade com os agentes da pastoral; trabalhar na promoção dos seus associados e na ajuda à melhoria da sociedade.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ir. Lindalva Justo de Oliveira FC

Lindalva nasceu em 20 de outubro de 1953, no pequeno povoado Sítio Malhada da Areia, município de Açu, Rio Grande do Norte. Filha do segundo matrimonio de João Justo da Fé (viúvo) e Maria Lúcia da Fé, de cujas núpcias nasceram 12 filhos.
Lindalva, a sexta filha do casal, já dava sinais de uma especial predestinação divina, pois entregava-se com naturalidade ás práticas de piedade. Cresceu como menina normal, de aspecto gracioso, piedosa e muito sensível para com os pobres, de tal forma que ainda jovem surpreendeu a família doando as próprias roupas aos necessitados. Transferindo-se para Natal, estudava e trabalhava para se manter e ajudar a família, e todos os dias visitava os idosos do Instituto Juvino Barreto.
Após concluir o segundo grau passou a cuidar do pai, idoso e doente, com todo carinho e paciência. Quando este faleceu, Lindalva, aos 33 anos, entrou para a Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo: queria servir a Cristo nos pobres.
Não foi fácil adaptar-se à nova vida, mas com a graça de Deus foi progredindo na sua caminhada espiritual, passo a passo, renúncia após renúncia. Dizia sempre: “Amo mais a Jesus Cristo do que a minha família”.
Foi superando as etapas de sua formação religiosa na prática das virtudes, no amor à oração, à obediência alegre, sincera e compreensiva. Lutava para corrigir seus próprios defeitos e crescer no caminho da perfeição. Suas superioras estavam muito contentes com ela, notando sua disponibilidade e grande amor aos pobres.
Terminado o período do noviciado foi enviada para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, BA, recebendo o ofício de coordenar uma enfermaria com 40 idosos, sendo responsável pela ala do pavilhão masculino. Fez curso de Enfermagem para poder dedicar-se melhor aos seus doentes e idosos. À caridade unia o zelo espiritual por seus assistidos, procurando levá-los para Cristo pela boa palavra. Sua conduta era impecável, alegre, pura, modesta e caridosa para com todos. Encontrava ainda tempo para visitar os pobres à domicílio, e procurava meios para suprir suas necessidades materiais. Lindalva sentia-se feliz e realizada no seu trabalho.
Toda santidade passa pelo crisol do sofrimento. Em 1993, devido a uma recomendação, o abrigo acolheu entre os anciãos Augusto da Silva Peixoto, homem de 46 anos. Ele passou a assediar Ir. Lindalva, e chegou até mesmo a manifestar-lhe suas intenções. Ela começou a ter medo, e procurou afastar-se o mais que pode. Confidenciou-se com outras irmãs e refugiava-se na oração. Seu amor aos velhinhos a mantiveram no abrigo, e chegou a dizer a uma irmã: “prefiro que meu sangue seja derramado do que afastar-me daqui”.
Por não ser correspondido, Augusto foi à Feira de São Joaquim na Segunda-feira Santa e comprou uma peixeira, que amolou ao chegar no abrigo. Não dormiu na noite de quinta para sexta-feira santa. De manhã, Irmã Lindalva havia participado da Via-Sacra, ao raiar da aurora, na paróquia da Boa Viagem. Ao regressar, foi servir o café da manhã aos idosos. Subiu as escadarias da enfermaria, como se estivesse subindo para o calvário, e pôs-se a servir pão com café e leite para os internos da ala masculina. Todos eles estavam em fila, esperando a vez. A irmã, compenetrada com o café, tinha a cabeça baixa quando sentiu um toque no ombro: virou-se e teve tempo apenas de ver o rosto enraivecido do homem que conhecera havia poucos meses... Em seguida, foram dezenas de facadas, pontilhadas por todo o corpo. Tudo diante do semblante horrorizado dos velhinhos que assistiam à cena bem em frente à mesa de café. Um senhor ainda tentou evitar a tragédia, avançando sobre o assassino. Mas Augusto Peixoto estava decidido e, ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Terminado o crime, foi esperar a polícia sentado em um banco na frente da casa. Do abrigo, ele foi para Casa de Detenção e, posteriormente, parou no Manicômio Judiciário. Passados dez anos, os laudos psiquiátricos indicam que ele já não apresenta mais perigo à sociedade. Mas Augusto não tem para onde ir, e o manicômio é sua única casa. Hoje se diz arrependido, e não sabe como foi capaz de fazer aquilo.
Os médicos legistas contaram no corpo de Ir. Lindalva 44 perfurações. Naquela sexta-feira santa, enquanto Cristo morria na cruz, ela morria na sua enfermaria. Cristo levou 39 açoites, e com as 5 chagas, dos pés, mãos e costado, ao todo 44,  unia simbolicamente a morte de Lindalva à sua paixão, que um pouco antes ela acabara de celebrar na Via-Sacra. Com impressionante realismo ela agora podia repetir as palavras de Cristo no Evangelho: “Não vim para ser servido, mas para servir e dar a minha vida em resgate de muitos” (Mt 20, 28).
À noite, a procissão do Senhor Morto, que todos os anos passava por aqueles quarteirões, parou na Capela do abrigo. O caixão com corpo de Ir. Lindalva foi trazido e colocado entre o féretro do Senhor Morto e a estátua de Nossa Senhora das Dores. Por toda aquela noite ali compareceu uma multidão de fiéis, padres, religiosos, pessoas de todas as condições sociais, e até mesmo evangélicos, vindos de toda a cidade. Pela manhã do Sábado Santo Dom Lucas Moreira Neves, então Cardeal Primaz de Salvador, celebrou as exéquias. Na missa do domingo in albis ele comentou que poucos anos de vida religiosa foram suficientes para que ela recebesse a graça do martírio, pois deu a sua vida por amor, como São Maximiliano Maria Kolbe, também mártir. E evocando as “sugestões que o seu nome encerra”, disse: “Linda alva é a branca veste que ela, como cada cristão, recebeu no seu batismo; Linda alva é o seu hábito azul de Irmã de Caridade, agora alvejado no Sangue do Cordeiro (Ap. 7, 14) ao qual se misturou o seu sangue; Linda alva é a límpida aurora da Páscoa de Jesus, que raiou para ela três dias depois da sua trágica sexta-feira santa. Límpida aurora – linda alva – da sua própria Páscoa!”




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Carta do Papa João Paulo II aos Jovens

                                                  "Precisamos de Santos"

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
                                                                                                   (João Paulo II)


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Alguns dos nosso momentos traduzidos em fotos!

Arraié do Mariá


Apresentação da aparição à Santa Catarina


Encontro realizado em uma comunidade Itapetinense.

Encontro Regional em Mirandiba.
Comemoração do dia de São Vicente
Trabalho com as crianças na Semana Santa
Visita do Regional a Itapetim
Animando o nosso segundo encontrão 2010
Ajudando no abrigo em São José
....
Visita aos  jovens de um distrito.
...
Encontro com a presença da reliquia da Ir. Lindalva.



"A perfeição não consiste na multiplicidade das coisas feitas, mas no fato de serem bem feitas."
  
                                                                                                                 "É tempo de unirmos à palavra a ação e de demonstrarmos em obras a vitalidade de nossa fé". 

Companhia das Filhas da Caridade

A Companhia das Filhas da Caridade foi fundada em 29 de novembro de 1633, em Paris, por Vicente de Paulo e Luísa de Marillac, com o objetivo de servir a todos que sofrem. Em 1668, a Companhia teve sua aprovação junto ao Papa Clemente IX, após 35 anos de trabalho em favor dos pobres, tornando-se então, uma das primeiras iniciativas de vida consagrada, autorizada pela Igreja, a trabalhar pelo povo, fora da clausura.
 É num contexto de grande injustiça e miséria que surge a Companhia das Filhas da Caridade, um verdadeiro sopro de Deus que inspirou Vicente e Luisa a Buscarem formas de Atenuar tanto sofrimento. Os fundadores da companhia não recuavam diante dos inimigos e, pacientemente, aguardavam o momento certo de levar conforto a quem precisasse. Crianças abandonadas, doentes de todo o gênero, idosos desamparados, loucos, juventude pobre, mães solteiras, feridos em guerras, tinham a quem recorrer.    As Filhas da Caridade cuidavam daqueles que estavam excluídos da sociedade e procuravam fazer com que os nobres ouvissem o lamento dos pobres, zelando pelo respeito e a dignidade de todo ser humano.
O trabalho da Companhia foi assumindo tanta importância que além do auxílio dos pobres, saciando a fome e cuidando da saúde, procurou-se criar mais chances de uma vida melhor para o povo, através da educação. Com as irmãs, o povo aprendeu a ler e escrever. Margarida Naseau foi a primeira jovem que se apresentou para o serviço dos Pobres, tornando-se Filha da Caridade. A companhia alcançou uma rápida expansão em todas as regiões da França. E, com este crescimento, pôde enviar suas sementes a outros países
Em 1652, a Companhia envia as primeiras Irmãs para a Polônia, e logo passaria a atuar em quase todos os países do continente europeu. Ásia e África vieram a seguir e, em pouco tempo, as Filhas da Caridade abraçavam o mundo com seu amor e dedicação.
A primeira casa das Filhas da Caridade ficava no norte de Paris e assim permaneceu até a Revolução Francesa. Em 1815, a Casa Mãe foi transferida para a rua “du Bac”, onde foi erguida uma capela que atrai, até hoje, peregrinos de todo o mundo. Esta capela e toda a obra realizada até então pelas Filhas da Caridade foram iluminadas por acontecimentos que trouxeram um novo alento para todas as pessoas de fé: as aparições da Santíssima Virgem a uma noviça chamada Catarina Labouré...
No Brasil, a Companhia das Filhas da Caridade é Constituída por seis Províncias, sediadas no Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Amazônia, englobando todos os estados do país. Cada uma dessas Províncias tem um Padre Diretor, pertencente à Congregação da Missão nomeado pelo Superior Geral, após consulta às Irmãs das respectivas Províncias. Em todo o Brasil, as Filhas da Caridade mantêm 260 Casas, onde trabalham cerca de mil e oitocentas Irmãs.
O Serviço dos Pobres, que compreende assistência material e espiritual nas áreas de saúde, educação, serviço social e trabalhos em meios populares, é exercido com zelo desde que as Irmãs chegaram ao País. Dentro da filosofia vicentina e procurando adaptar-se aos novos tempos, as Filhas da Caridade buscam, também, a promoção e valorização do ser humano, através da formação da consciência de cada um. As Filhas da Caridade procuram estar junto aos Pobres, inserindo-se, muitas vezes, em seu meio, buscando atender às necessidades mais prementes. Este serviço exige desdobramentos e uma grande dose de criatividade para adaptar os diversos trabalhos às particularidades regionais.
Desde 1849 no país, as Filhas da Caridade deram uma grande parcela de contribuição à formação cristã e educacional do povo brasileiro, além de representam um constante esforço em prol das comunidades carentes e em defesa dos Pobres do Brasil.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

X Congresso da Província do Recife.

                                Para ouvir o hino acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=RwcwLoAMURg

Oração do Jovem Marial

Senhor, ensinai-nos a ser como Maria Vossa Mãe, ajudai-nos a vermos nela o verdadeiro exemplo de disponibilidade ao próximo, para assim podermos verdadeiramente amá-los. Que saibamos com dignidade SER, AMAR e CONSTRUIR a fim de melhor seguirmos os ensinamentos do Pai e sermos o seu exemplo fiel. Derrama sobre nós jovens mariais o vosso Espírito Santo nos tornando humildes e firmes na fé. Dai-nos coragem e sabedoria, pois assim conseguiremos modificar o mundo em que vivemos, transformando-o num reino de AMOR e PAZ. Concedei-nos também, que no VIVER, CONTEMPLAR e SERVIR, organizemos um exército forte, capaz de romper as barreiras da injustiça, do egoísmo e do pecado que nos afasta de vós e nos torna menos irmãos. Enfim, dai-nos a prudência e a compreensão de São Vicente de Paulo assegurando-nos numa vida agradável e feliz, onde caminharemos firmemente sem tropeço..
Assim espero, assim seja, amém!!!

Quem é Santa Luiza de Marillac

Nasceu em 15 de agosto de 1591. Embora tivesse uma vocação religiosa, em 1611 ela casou-se Antony Le Gras. Ficou viuva em 1625 e era uma estudante espiritual de São Vicente de Paulo. Com São Vicente ela fundou as Filhas de Caridade em 1642, recebendo do Vaticano a aprovação em 1655. Foi a primeira Ordem Religiosa na qual as irmãs podiam sair à rua para trabalhar em hospitais e não eram obrigadas a fazer o voto perpétuo e ainda não eram obrigadas a usar o hábito quando serviam como enfermeiras. Luiza era muito inteligente e diz a tradição que escreveu as regras da Ordem a pedido de São Vicente. Ela disse:  Nosso lema é " Nosso convento é o quarto dos adoentados, nossa capela a igreja da paróquia e nosso claustro as ruas da cidade". Mais tarde ela fundou a Ordem das Irmãs de Caridade. Ela foi um guia espiritual para vários grupos femininos e em pouco tempo havia 60 casas da Irmãs de Caridade espalhadas por toda a França. A Sociedade de São Vicente de Paulo,  que temos várias confrarias espalhadas por todo o Brasil, é inspiração dela e de São Vicente de Paulo. Sabemos que o fundador da SSVP foi o Beato Frederico Ozanan mas a inspiração veio dela e de São Vicente.
Ela dizia ainda:"Sejam diligentes em servir o pobre. Amem o pobre, honrem eles, meus caros filhos, como vocês honrariam a Jesus Cristo".
Ela faleceu em 15 março de 1660, em Paris de causas naturais. Foi beatificada em 1920 e canonizada em 1934 pelo Papa Pio XI .
É padroeira dos doentes, dos Vicentinos e das viúvas. 

        Sua festa é celebrada em 15 de março.

 

 

Quem é Catarina Labouré?

Catarina Labouré nasceu a 2 de maio de 1806, em Fain-les-Moutiers, França, numa família de camponeses. Foi com dificuldade que convenceu o pai a permitir que seguisse sua vocação entre as Filhas da Caridade.
            Nada distinguia Irmã Catarina das outras Irmãs. O chamado de Maria foi para ela uma missão, confiada pela Mãe, devido à simplicidade e devoção da filha. Cataria foi escolhida pela Santíssima Virgem para as revelações que seria feitas em suas aparições na Capela da Rua “du Bac.”
            Irmã Catarina fala de suas visões e mensagens, somente ao Padre Aladel, em suas confissões. Seu segredo tornou-se conhecido com a proximidade de sua morte, quando revelou à sua Superiora, que era ela a Filha da Caridade escolhida pela Virgem para a manifestação da Medalha Milograsa.
            Irmã Catarina foi por 46 anos uma verdadeira Filha da Caridade, dedicando-se totalmente aos pobres num asilo de idosos de Paris. Morreu em 31 de dezembro de 1876 e foi enterrada debaixo do altar da Capela de Reuilly.
            Em 1933, a exumação do corpo de Catarina é feita, na presença de representantes da Igreja, médicos e do comissário de polícia. Aberto o caixão, o corpo da Irmã Catarina aparece intacto, assim como suas vestes, 57 anos após sua morte.




Quem é São Vicente de Paulo?

Vicente nasceu em 1581, em Pouy, sul da França, numa família de pobres camponeses. Na infância foi pastor de ovelhas e porcos.
            A pedido do pai foi estudar na cidade de Dax. Aos 19 anos é ordenado sacerdote, sonhando chegar a ocupar uma posição social vantajosa. Mas os planos de Deus não eram os de Vicente.
            Alguns anos mais tarde é capelão da Rainha Margarida.
            Aos poucos Vicente começa a descobrir o caminho dos pobres e esquece de seus planos de ser rico e importante. Inicia o caminho da conversão.
            Após doze anos de padre, pela primeira vez entra em contato com a pastoral, como pároco. Uma vez compreendendo os planos de Deus e em resposta às necessidades dos pobres de seu tempo, Vicente empreende várias fundações:

  • Confrarias da Caridade – 08 de dezembro de 1617
  • Congregação da Missão – 25 de janeiro de 1625
  • Filhas da Caridade – 29 de novembro de 1633
  • Formação do Clero, Seminários...
        O Padre Vicente de Paulo faleceu em 27 de setembro de 1660 com fama de santidade.
Foi canonizado em 1737 e declarado, pelo Papa, como patrono de todas as Obras de Caridade, em 1883.

Medalha milagrosa

 
                        A face principal da medalha.
A Santíssima Virgem de pé sobre o globo terrestre: isso significa que Ela, além de ser Nossa Mãe do Céu, é também a Rainha da Terra e de todo o Universo.
Ela esmaga sob seus pés uma serpente que representa o demônio, que tenta continuamente
os homens com o intuito de levá-los para o inferno. Nossa Senhora tem um poder incomparavelmente maior que o do demônio. Ela protege todos os filhos que
Lhe pedem com confiança.
De Seus dedos saem raios de luz. Estes raios representam as graças
que a Santíssima Virgem concede aos que se devotam a Ela.
Perguntada por Santa Catarina por que de alguns dedos não saíam raios, Ela respondeu que desejava conceder mais graças, porém os homens não Lhe pediam.
                                                                                            A  data de 1830 marca o ano das aparições de Nossa Senhora nas
quais Ela revelou a Medalha a Santa Catarina Labouré. Foi no final da tarde do dia 27 novembro.
                                                                                                                                                     Em volta da Medalha lê-se a frase: "Ó Maria concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a Vós". Nossa Senhora mandou colocar
na Medalha esta curta oração para que ela fosse repetida com freqüência
.

                           O verso da medalha.
O grande "M" tendo sobre si uma cruz é a inicial do nome de Maria. A cruz é a Cruz de Jesus, que morreu por nós. Aos pés da Cruz encontra-se Maria que sofre e nos anima em união completa com Jesus.

Em volta da Medalha estão desenhadas doze estrelas: é a coroa da Santíssima Virgem. Como Rainha do Céu e da Terra, Nossa Senhora tem uma coroa de doze estrelas que representam seu poder sobre toda
a Criação. Tudo o que Ela pede a Deus, Ela obtém.
 
Lado a lado, estão o Coração de Jesus e o Coração de Maria. Duas pequenas chamas indicam que eles queimam de amor por nós.
À esquerda, o Coração de Jesus está envolto por uma coroa de espinhos e tem uma chaga aberta que sangra. São nossos pecados e nossas más ações que O fazem sofrer: para redimir nossos pecados Ele foi coroado de espinhos. Ele morreu na Cruz e Seu Coração foi transpassado por uma lança.
À direita, o Coração de Maria está atravessado por uma espada que representa toda a dor que Ela sentiu durante a Paixão de Seu Filho
por nós. Ela ofereceu esses sofrimentos em união aos de Jesus para
que nós nos salvemos e possamos ir ao Céu.